Arrependimentos financeiros

Recentemente, fiz uma pergunta no Instagram da @batomnoazul: Que conselho você daria para você mesma se pudesse voltar 5 anos atrás?

Uma enxurrada de respostas falava sobre compras impulsivas, descontrole com cartão de crédito e aprender a investir.

No fundo, tudo isso é um sintoma da educação financeira que, infelizmente, a maior parte dos brasileiros não possui. O fato de não possuir, no entanto, não é sinônimo de não ser capaz de aprender hoje!

Vou elencar os arrependimentos mais comuns que ouço em consultorias ou observo na vida de tantas pessoas com quem converso ou convivo:

1. Convencer-se de que você não pode lidar com o seu dinheiro: muitas pessoas olham para a relação com o dinheiro de forma desproporcional, como se fosse uma entidade com vida própria e com medo de olhar para isso. Não olhar para as suas finanças, definitivamente, é a porta de entrada para desenvolver um “relacionamento” disfuncional com seu dinheiro.

2. Não falar com parceiro sobre dinheiro: Geralmente, uma das pessoas do casal tem mais afinidade com os números ou é quem mais contribui economicamente em casa, e acaba tendo mais controle sobre as finanças de ambos. Mas, cuidado: uma coisa é o casal combinar que um deles irá assumir a organização e ambos conversarem sobre a economia doméstica, e outra coisa é a transferência de responsabilidade, em que um dos dois simplesmente nem olha para isso, por não ter “afinidade” ou “não saber” cuidar.

3. Virar refém financeira: é muito comum ver pessoas manterem-se em relações abusivas ou que deixaram de ter significado por medo de não ter dinheiro para se sustentar ou por não saber cuidar de suas finanças. Anos depois, passados momentos de extremo sofrimento, tomam coragem e dão o próximo passo e se arrependem por não ter tomado a decisão antes.

Naturalmente, elas não estão em ordem de importância e há muitos outros que não foram citados aqui. Também é bem comum a pessoa se identificar com mais de um arrependimento.

Você se vê em alguma situação semelhante?