Malabarismos financeiros

Estava indo para a casa da minha irmã, outro dia e, enquanto esperava o semáforo abrir, um espetáculo digno de circo começou na minha frente! Envolvia pernas-de-pau, fogo e (aparentemente) bastante risco!

Logo em seguida, abri um sorriso de canto de boca, porque de certa forma aquelas pessoas estavam ali trabalhando, sendo livres para manifestar sua arte e se divertido, tudo ao mesmo tempo.

E quantas de nós começam a trabalhar porque amam o que fazem, querem liberdade, mas depois de um tempo - diferente daquele pessoal do semáforo - deixam de se divertir com sua atividade, porque estão fazendo malabarismos financeiros? :(

Sabe aquela coisa de: Trabalhar-trabalhar-trabalhar e não saber por que não sobra dinheiro? Não conseguir planejar um descanso com sua família, porque nem sabe quanto vai ganhar no mês?

Pois é! Diferente dos colegas do semáforo, imagino que você não se divirta fazendo malabarismos! E se isso for verdade, então está na hora de olhar com carinho para suas finanças.

Isso pode parecer mais complicado para quem é profissional liberal, ainda que não seja assim. Vou compartilhar, aqui, alguns pequenos passos, mas importantes, para iniciar sua jornada de sucesso:

Separe, mesmo que em um caderno, o quanto entra de dinheiro todo mês. Pode ser simples, como uma lista com data, nome de quem pagou e valor recebido. Ao final do mês saberá com clareza quanto entrou de dinheiro. Ao final de um ano, poderá obter uma média mensal, o que é ótimo para profissionais autônomas se organizarem.
Elenque, nesse mesmo caderno, qual a despesa que você tem para manter sua atividade funcionando: aluguel, internet, luz, site, café/lencinhos...
Dedique um tempo para fazer o mesmo com suas contas pessoais.

Fazer essas 3 pequenas coisas não tomará nem 2 horas, mas vai te tirar do caos para a “noção” de por onde suas contas se movimentam. E isso já é um passo importante para assumir sua vida financeira.

Quem sabe, este exercício estimule hábitos ainda mais transformadores para deixar os malabarismos apenas para os espetáculos mesmo.

Vou adorar saber se você colocou em prática!