Separação de pais
- Carolina Salata
- 12 de set. de 2018
- 2 min de leitura

Muitos pais, ao decidirem se separar, não sabem como explicar esse processo para o(a) filho(a).
A separação é um processo difícil e que resulta em mudanças no cotidiano da família.
Em uma situação de divórcio, a criança sente várias emoções como raiva, tristeza e medo. E, em alguns casos, até se sente culpada pelo ocorrido.
A forma que a criança vai reagir ao saber da separação dependerá da maneira como seus pais se comportam e encaram a situação.
Os pais devem evitar conflitos e discussões na frente da criança e buscar dar, a ela, suporte emocional e confiança. O diálogo sempre é a melhor opção: sente e converse com a criança.
As crianças confiam muito nos pais, então, deve-se sempre falar a verdade para evitar a quebra de confiança.
Tem alguns pontos que os pais devem se manter atentos, como, por exemplo: quando não existe a certeza sobre a separação, evite agir por impulso e magoar a criança.
É importante ressaltar que, mesmo com crianças mais novinhas, é importante conversar, pois elas já têm a capacidade de compreensão. Muitas vezes, elas podem não se pronunciar em relação à separação, mas isso não quer dizer que está tudo bem e elas não saibam de nada.
Deixe a criança expressar seus sentimentos e emoções. Se quiser chorar, deixe chorar. A dor, neste momento, será inevitável e a criança precisa vivenciar para aprender a lidar com a nova situação e se adaptar. Os pais também devem ficar atentos aos sinais posteriores, verbais e não verbais, que a criança venha a transmitir.
Cada criança lidará com a separação de uma maneira diferente. Segue, abaixo, algumas reações que elas podem ter:
Tem crianças que manifestam suas emoções através de dores ou birras.
Tem crianças que se comportam bem e entendem de uma maneira saudável toda a situação.
Algumas crianças ficam do lado de um dos progenitores, demonstrando o desejo de proteção.
Algumas crianças preferem se manter em silêncio ou fugir do assunto.
Os pais devem falar para as crianças quais as decisões que foram tomadas e procurar deixá-las sem dúvidas e se sentindo seguras.
Sabemos que existem divórcios que são mais complicados, mas é importante lembrar que os pais devem sempre se esforçar para manter a calma, evitando colocar a criança no meio das discussões.
A nova rotina familiar estabelecida deverá ficar clara para a criança.
A criança também deve ser conscientizada do divórcio, evitando manter a esperança de que algum dia os pais poderão se reconciliar.
A criança deverá manter contato com os pais, para não ser prejudicada em seu desenvolvimento e bem-estar.
A criança tem o direito de conviver com os familiares.

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