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“Você não me dá atenção!!!”


Talvez muitos se identifiquem com a frase que demonstra o desejo grandioso em ter mais atenção da pessoa amada. Muitos verbalizam claramente que querem mais tempo, mais disponibilidade para ser ouvido, mais carinho, mais adivinhações dos anseios e desejos secretos que estão guardados.


Naturalmente, a atenção e dedicação são bons componentes para que o afeto seja vivido com alegria. Agora, quando uma parte na relação passa a cobrar a atenção ou espaço na agenda para vivenciar os sentimentos, esse pode ser um indicativo de algumas distorções numa relação a dois.


Muitos relacionamentos estão estruturados em um mecanismo de pedir, ou melhor, solicitar ou cobrar atenção, o que pode demonstrar uma relação de co-dependência, onde ambos estão reféns de um padrão nocivo de afeto.


E alguns casais avaliam o grau e intensidade do afeto pelo volume de cobrança pela atenção, às vezes ciúmes, e controle que um pode exercer no outro. Quando duas pessoas adultas estabelecem esse tipo de relação, há uma base de insegurança que mantém a relação.


Como sempre gosto de relembrar, amor é fluído e acontece com espontaneidade e soltura, sem que haja a necessidade de cobrar. Quando esse comportamento está presente, é um sinal de que algo está indo na direção oposta ao amor.


A cobrança demonstra que a pessoa sente que recebe menos do que realmente é merecedora ou que o que recebe é insuficiente para sua expectativa.


Nesse caso, podemos ter dois impulsionadores para a atitude: ou que há realmente pouco foco na relação por parte da outra pessoa, ou que há uma demanda exaustiva de querer sempre mais do que se tem!


Nas duas situações, a única pessoa que pode resolver a cobrança de atenção é a própria pessoa que solicita a atenção!


Você pode me perguntar: como isso é possível?


De forma simples, uma relação é uma decisão que faço em vivê-la. Portanto, quando algo está diferente do que desejo, é essencial que possa comunicar com clareza o que quero e o que de fato obtenho.


E compreender que, no amor, assim como em outros relacionamentos, a beleza existe quando há sinergia das pessoas e dos objetivos em comum. Principalmente no afeto adulto, a identificação do que é comum em objetivos e valores fará o sucesso e, consequentemente, a felicidade da relação acontecer.


Então, se o que você quer em termos de atenção, carinho e comunicação é diferente do que ocorre, pois você acredita que o outro tem pouco tempo e disponibilidade, é importante primeiro compreender seus anseios e o que oferta.


Com essa percepção, é possível desenvolver uma comunicação transparente e respeitosa em relação aos seus objetivos e ouvir a forma como o outro entende a relação e o que pode verdadeiramente disponibilizar.


Outra descoberta que pode acontecer com essa análise é a descoberta de expectativas acima do que a relação tem para ofertar ou, até mesmo, uma insatisfação interna que faz as demonstrações ou comportamentos de afeto serem insuficientes para a sua carência ou insegurança.


Ter que solicitar o tempo todo prova de amor ou afeto é um dado concreto de baixa estima, insegurança, algo que nenhuma relação externa pode ofertar, afinal, autoestima é desenvolvida internamente, assim como amor próprio. Ninguém pode confirmar algo que, internamente, está ausente.


Com a consciência do que ocorre e qual é sua busca efetiva, é possível buscar soluções e sair da posição de alguém que ama demais e recebe pouco! E, às vezes, concluir que a relação é apenas uma informação do que verdadeiramente está gerando a insatisfação interna!


Em qualquer situação, saber que você é livre para escolher e decidir, traz bem-estar e liberdade para, verdadeiramente, ser feliz!

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Márcia Resende é Graduada em Psicologia, Pós graduada em Criatividade e Cultura Corporativa e especialista em Recursos Humanos (USP/SP). É Sócia Diretora do Instituto de Thalentos e possui MBA em Marketing. Conselheira, Mediadora e Coaching de atuação estratégica. Idealizadora do método da Engenharia da Felicidade e do método de Coaching eficaz com PNL. É instrutora dos cursos de formação em PNL (Practitioner em PNL, Máster em PNL e Trainer Advanced em PNL).


Fale com a colunista:

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