O papel do pai
- Andréia Krug
- 15 de ago. de 2018
- 2 min de leitura

Antigamente, o homem tinha um relacionamento bastante distante dos filhos, praticamente não se envolvia na educação destes. No entanto, com a entrada da mulher no mercado de trabalho, os homens passaram a dividir os cuidados das crianças também.
Contudo, o pai possui um papel importante na formação psicológica e cognitiva do filho. É o primeiro outro que a criança encontra fora do ventre da mãe. Sua presença irá servir de suporte, apoio, possibilitando o seu desprendimento da mãe e a passagem da família para o mundo.
No entanto, o exercício da paternidade está muito ligado com questões transgeracionais. Então, quando nasce um filho, o homem revive sua relação com seu pai, que pode causar, ou não, insegurança na relação com seus filhos.
Caso haja a indiferença ou a rejeição do pai ao filho, a criança pode desenvolver insegurança, frustração e ansiedade. Sabe-se que o abandono afetivo na infância pode, inclusive, modificar as estruturas do cérebro. A ausência paterna reflete na vida adulta, trazendo prejuízos nos relacionamentos amorosos e profissionais.
Por outro lado, a relação estabelecida com os filhos ajuda no desenvolvimento pessoal do homem enquanto pai, ou seja, a paternidade oferece uma oportunidade de conectar-se e tornar-se consciente com as tendências do seu ser.
Mas, o que é um bom pai?
Ser pai é responsabilizar-se junto com a mãe para prover, amar, orientar e formar os filhos em todos os aspectos: emocional, psicológico e social. Além disso, promover a autoestima, independência e estabilidade emocional.
A importância do pai também promove a quebra do vínculo simbiótico entre mãe e o bebê, inserindo a criança no mundo do conhecimento.
Para se tornar um bom pai, o homem precisa estar presente na vida do filho. Mas, é necessário que essa presença seja muito mais emocional do que física, para que possa contribuir na educação, e não agir indiferente ao desenvolvimento dele.
Portanto, uma criança que possui um pai presente e participativo cresce se sentindo segura.
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Andréia Krug é Graduada em Psicologia na Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Pós-graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional na Universidade Ritter dos Reis (UniRitter) e com especialização em Psicologia Jurídica (ClipMed). CRP 07/14023. Atende crianças, adolescentes e adultos utilizando a Terapia do Esquema. Realiza orientação de pais e atendimento de orientação on-line. Faz consultoria escolar, avaliação psicológica, palestras e workshops.
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