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A importância de a criança conviver com os avós


Ter avós, saber da importância do convívio destes para suas vidas e o quanto foram importantes para construção da sua personalidade, além do desenvolvimento de vínculos, da construção de boas memórias.


E, diante das modificações das estruturas familiares, os idosos podem assumir as responsabilidades dos cuidados dos netos, seja por questões financeiras, insegurança dos pais em deixar a criança com outras pessoas (babás e cuidadoras), ou, em alguns casos, quando avós viram substitutos dos pais (omissão ou abandono dos filhos ou morte dos genitores).


No entanto, este “cuidar de netos” vai além disso. O convívio entre avós e netos é benéfico por vários motivos. Os avós passam um vasto de conhecimento, transmitidos através de estórias, passando ensinamentos, costumes e experiências. Contudo, são um “elo” para fortalecer as relações familiares.


A importância dos avós na vida dos netos começa desde o nascimento até adolescência – com maior ênfase na fase dos 3 aos 6 anos.


A influência dos avós pode ajudar no desenvolvimento da cognição e da personalidade do neto, através das brincadeiras e passatempos. Também, podem oferecer apoio emocional para a criança. É uma escuta sem julgamento devido à sensação de acolhimento que os avós transmitem. Por isso, a criança, ou adolescente, sente mais seguro para confidenciar seus problemas, já que estes são pessoas de apego e de confiança.


A convivência pode prevenir casos de depressão tanto em crianças, adolescentes e nos idosos, já que ser cuidado ou cuidar causa sensações de bem-estar e eleva a autoestima de ambos. No caso dos avós, estes podem desfrutar da sensação de ser útil e rejuvenescerem na presença dos mais jovens quando percebe o interesse nas suas estórias.


Entretanto, para que seja bem-vindo o apoio dos avós, os pais terão que colocar limites bem claros quanto à participação destes na educação dos netos, pois é comum quando todos moram no mesmo ambiente, os avós e pais discordarem quanto à forma de educar as crianças.


Se por um lado, os pais tendem a ser mais firmes com os limites, os avós podem se tornar mais permissivos e superprotetores, o que pode trazer diversas consequências para as crianças, pois terão dificuldades em obedecer aos genitores. Portanto, avós precisam respeitar regras e as combinações feitas com os pais da criança. Delimitando os papéis, quem ganha é a criança que cultivar boas lembranças dos seus avós.

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Andréia Krug é Graduada em Psicologia na Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Pós-graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional na Universidade Ritter dos Reis (UniRitter) e com especialização em Psicologia Jurídica (ClipMed). CRP 07/14023. Atende crianças, adolescentes e adultos utilizando a Terapia do Esquema. Realiza orientação de pais e atendimento de orientação on-line. Faz consultoria escolar, avaliação psicológica, palestras e workshops.


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