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O que é depressão infantil | (2/2)


Foi-se o tempo em que tínhamos uma fantasia de que as crianças eram imunes a problemas e a dor, como também a quadros psicopatológicos. No entanto, a depressão na infância tem chamado a atenção dos profissionais de saúde e causado preocupações nos pais.


Os pais precisam estar atentos aos sinais de depressão:


  • Irritabilidade, humor depressivo, perda de interesse na maioria das atividades ou incapacidade de sentir prazer nelas.

  • Dificuldade de raciocínio ou de concentração.

  • Falta ou excesso de apetite.

  • Diminuição ou aumento das necessidades de sono.

  • A criança tem sentimento de culpa e de desvalorização de si mesma.

  • Falta de energia.

  • Ideias de morte ou suicídio ou tentativas de suicídio.


Entretanto, é difícil de identificar a depressão devido a outros transtornos associados como a presença de déficit de atenção e hiperatividade e etc., e também pelo fato da criança, dependendo da faixa etária, possuir dificuldades de nomear sentimentos. São comuns as queixas de dores de cabeça e dores abdominais (dor de barriga).


Quais são os fatores desencadeantes da depressão infantil?


As causas da depressão infantil podem estar relacionadas com problemas conjugais dos pais, o abandono afetivo, a morte de um dos genitores ou dos avós, maus-tratos dentro da família, problemas de aprendizagem, abuso sexual e bullying. Pode haver causas biológicas e hereditárias, como por exemplo, um dos pais também ter depressão.


Contudo, é preciso ter um certo cuidado para diferenciar a depressão infantil da tristeza. A tristeza é algo normal e passageira, porém, ainda muitas pessoas confundem esse sentimento com um quadro depressivo. Não é por que seu filho perdeu num jogo de futebol que ele irá ficar deprimido. Pelo contrário, ele ficará apenas triste. A depressão é diferente, pois é uma tristeza excessivamente prolongada ou desproporcionalmente profunda.


O tratamento psicoterápico pode começar com crianças à partir dos 4 anos de idade para ajudar num melhor enfrentamento dos seus problemas e permitindo a criação de melhores hábitos. Contudo, é necessário o envolvimento dos pais e dos professores para seguir as orientações do dia-a-dia, que são essenciais para manutenção do foco e atenção da criança.

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Andréia Krug é Graduada em Psicologia na Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Pós-graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional na Universidade Ritter dos Reis (UniRitter) e com especialização em Psicologia Jurídica (ClipMed). CRP 07/14023. Atende crianças, adolescentes e adultos utilizando a Terapia do Esquema. Realiza orientação de pais e atendimento de orientação on-line. Faz consultoria escolar, avaliação psicológica, palestras e workshops.


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Cel.: (51) 98245-9115

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