Paixões e obsessões no amor
- Márcia Resende
- 6 de jul. de 2018
- 2 min de leitura

Tenho um canal no YouTube chamado DR com Dolores. Diariamente, recebo questões voltadas para os sofrimentos reflexos das paixões que são confundidas - ou até mesmo intituladas - de amor.
Naturalmente, estar apaixonado é muito valioso para o coração e para a mente também; faz muito bem!
Agora, querer controlar, submeter ou competir com quem se relaciona afetivamente é um sinal de obsessão que, na maioria das vezes, recebe o título de paixão.
Essa forma de relacionar-se é limitante aos amantes envolvidos, está pautada na insegurança e a instabilidade ao descobrir que ninguém pode controlar outro alguém, considerando o subjetivo caminho do coração.
Essa relação torna-se um martírio e inviabiliza a espontaneidade e desfrute.
Há desconfiança em cada olhar, palavra, atitude. E para sentir segurança, há uma demanda exaustiva de atenção e provas de afeto, que esvaziam -e ao próximo movimentos de incerteza.
As pessoas que vivem essa experiência, produzem proteínas que, de alguma forma, programam suas mentes a repetirem o padrão.
A repetição do padrão faz com que as relações se tornem mais um “vício” do que um lugar de prazer e desenvolvimento. Há uma tendência automática de responsabilizar a outra parte pela disfunção da relação.
Porém, vale recordar que um padrão assim irá sempre trazer para a relação uma pessoa pouco comprometida com o amor, o que reforça a certeza de que amar é sofrer!
Sim, chamar de amor o padrão obsessivo de busca improdutiva de afeto por controle é, certamente, sofrer!
Como podemos identificar as diferenças entre obsessão afetiva e amor?
Obsessão
Quero possuir e controlar
Amor
Quero sentir o amor
Obsessão
Quero que o outro me faça feliz
Amor
Quero ser feliz
Quero ver o outro feliz
Obsessão
Quero me sentir seguro
Amor
Estou seguro para amar
É preciso identificar os padrões para libertar-se de uma ausência de auto amor que se realiza com relacionamentos de obsessão afetiva!
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Márcia Resende é Graduada em Psicologia, Pós graduada em Criatividade e Cultura Corporativa e especialista em Recursos Humanos (USP/SP). É Sócia Diretora do Instituto de Thalentos e possui MBA em Marketing. Conselheira, Mediadora e Coaching de atuação estratégica. Idealizadora do método da Engenharia da Felicidade e do método de Coaching eficaz com PNL. É instrutora dos cursos de formação em PNL (Practitioner em PNL, Máster em PNL e Trainer Advanced em PNL).
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