Relacionamentos: Expectativas complicam o amor - Saiba como libertar-se desses padrões idealizados n

Saí de uma reunião com uma frase que surgiu no intervalo do café, que me despertou a reflexão do quanto complicamos a vida e o amor com nossas “expectativas”. A frase da minha interlocutora era:

“Como é difícil ter um relacionamento afetivo. As pessoas são complicadas!”

Essa frase é uma descrição do quanto complicamos a própria vida com as expectativas em relação às pessoas. Esperar algo de outro alguém pode sempre gerar frustração, principalmente se a pessoa que se espera algo deixou de ser comunicada sobre as expectativas.

Quando escuto de meus amigos, clientes ou familiares que relacionamento afetivo é “difícil“, compreendo que o que as pessoas talvez queiram expressar: é que relacionamento demanda, ter uma vida afetiva solicita investir tempo para entrar em contato com o outro, ouvir, sentir e ter disponibilidade de entregar-se às surpresas de uma construção a dois.

Por mais que haja uma visão poética na entrega, para de fato realizar-se, ela solicita desprendimento, afinal, o amor existe quando há liberdade para soltar as ilusões de controle e isso requer muita comunicação e disponibilidade genuína para estar disponível na relação.

Então, vamos pensar em algumas atitudes que favorecem um relacionamento, facilitando o desenvolvimento de um vínculo afetivo que proporcione bem-estar:

1. Ser responsável pelas suas escolhas

Ter a maturidade em assumir que numa relação a dois realizamos nossas escolhas e tomamos decisões o tempo todo. Quando isso ocorre leve, lidar com a beleza dos sentimentos.

Saber que suas escolhas em entrar numa relação trarão reflexos em sua vida, avaliar e ter a consciência que um relacionamento consolida flexibilidade para ter espaço para conectar-se a outra pessoa.

Quando numa relação há cobranças de que uma parte está fazendo mais do que a outra, temos um dado de que existe falta de responsabilidade em assumir as próprias escolhas.

2. Comunicar suas intenções e objetivos

Saber o que se espera de um relacionamento ë, certamente, o passo decisivo para dar certo. Quanto mais transparência houver internamente sobre suas reais expectativas, será fácil avaliar o que o outro tem a ofertar e como você pode agir diante da situação, sem cobranças e com liberdade para decidir o que é importante para você!

3. Ouvir as intenções da outra pessoa

Ter amorosidade para ouvir a pessoa com quem você se relaciona é uma atitude que garante a prosperidade da relação, além de colaborar para que haja uma fluidez entre o que se espera e o que te fato cada um tem para entregar.

4. Receptividade nas opiniões e expectativas diferentes

Muitas vezes, as pessoas limitam sua experiência no amor por ter pouco flexibilidade em pensar de uma forma diferente e desejar que o outro responda da sua forma, esquecendo que a capacidade de entender as diferenças pode trazer mais colorido para o amor.

Ouvir e outro sem julgar ou cobrar seria uma maneira valiosa de ser feliz na relação.

5. Desprender-se do medo da rejeição

Essa é uma crença muito limitante, de que você pode ser rejeitado por alguém, esquecendo que você próprio constrói sua rejeição. Afinal, no amor inexiste rejeição. O que pode acontecer é de descobrirmos que o que desejamos na outra pessoa é o oposto ou diferente do que ela tem para ofertar.

E toda vez que queremos forçar algo ou alguém a agir como agiríamos, teremos o afastamento ou conflito que, para muitos, é visto como rejeição.

Pensar de uma nova maneira sobre suas experiências, onde as diferenças ficaram em evidência, pode ser uma boa forma de transformar esse “medo ilusório”.

Pause um instante e pense: toda vez que você acreditou ser rejeitado, o que você fez para obter esse resultado?

Ao responder essa questão, você irá libertar-se de colocar a sua felicidade no amor nas mãos de outras pessoas e passará a assumir o compromisso em ser feliz!

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Márcia Resende é Graduada em Psicologia, Pós graduada em Criatividade e Cultura Corporativa e especialista em Recursos Humanos (USP/SP). É Sócia Diretora do Instituto de Thalentos e possui MBA em Marketing. Conselheira, Mediadora e Coaching de atuação estratégica. Idealizadora do método da Engenharia da Felicidade e do método de Coaching eficaz com PNL. É instrutora dos cursos de formação em PNL (Practitioner em PNL, Máster em PNL e Trainer Advanced em PNL).

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