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O transtorno de ansiedade de separação na infância


É bastante comum a ansiedade de separação surgir em crianças pequenas (0 a 3 anos de idade), principalmente quando coincide com sua entrada na pré-escola. Isto acontece devido a sua insegurança gerada pela ausência dos seus cuidadores e do medo que elas sentem de estar com pessoas novas e estranhas. Portanto, ambas as situações constituem importantes marcos de desenvolvimento emocional e cognitivo da segunda metade da primeira infância.


É natural que, ao passar do tempo, essa ansiedade diminua cada vez mais. No entanto, quando surgem alguns medos excessivos como evitar se separar dos pais (ou dos responsáveis), e que prejudique o bom funcionamento diário da criança, pode ser considerado um quadro de Transtorno de Ansiedade de Separação.


São característicos do Transtorno de Ansiedade de Separação:


  • Medos excessivos e persistentes e preocupações antes e no momento da separação com os pais;

  • Sintomas comportamentais e somáticos antes e no momento da separação;

  • Evitação persistente ou tentativas de escapar da situação de separação;

  • Preocupação persistente ou excessiva de perda, ou possíveis danos a entes próximos (acidente ou morte);

  • Relutância excessiva ou persistente com um evento indesejado que levará à separação dos entes próximos (perder-se ou ser sequestrado);

  • Recusa ou relutância persistente para ir dormir sem estar perto dos entes próximos ou de dormir longe de casa;

  • Pesadelos recorrentes envolvendo o tema de separação.


A criança pode demonstrar choro excessivo, agarrar-se aos pais, queixar-se sobre a separação ou chamar por estes depois deles terem partido. Pode apresentar dores de cabeça, febre ou vômitos, falta de ar, diarreia, palpitações, dificuldades de concentração, agressividade.


O transtorno é mais comum em crianças com 7 a 9 anos, mas também pode acometer com pré-adolescentes até 12 anos. Mas, nem todos os medos de separação aos pais e a entes queridos são iguais para cada faixa etária; existem diferenças. Algumas crianças costumam se preocupar e ter pensamentos trágicos sobre o pais, enquanto que outras apresentam problemas psicossomáticos e recusa em ir à escola.


Mudança de escola ou domicílio, doença de algum membro da família ou separação conjugal podem influenciar no desencadeamento do transtorno. Contudo, o apoio dos familiares e da escola, além da ajuda profissional de um Psicólogo, são fundamentais para o enfrentamento do transtorno.

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Andréia Krug é Graduada em Psicologia na Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Pós-graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional na Universidade Ritter dos Reis (UniRitter) e com especialização em Psicologia Jurídica (ClipMed). CRP 07/14023. Atende crianças, adolescentes e adultos utilizando a Terapia do Esquema. Realiza orientação de pais e atendimento de orientação on-line. Faz consultoria escolar, avaliação psicológica, palestras e workshops.


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