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Perfeição e culpa na maternidade

A perfeição e a culpa, na maioria das vezes, andam lado a lado quando o assunto se refere a maternidade. A sociedade impõe que a mulher se dedique ao máximo aos cuidados dos filhos. Ainda persiste a ideia de que as mulheres nasceram para serem mães, cuidar da casa e da família.


No entanto, não existe uma “receita de bolo” para a mulher se tornar uma boa mãe. O problema está nas cobranças que os outros fazem do seu papel. É como se não tivesse o espaço para os erros. Portanto, cobra-se para ter filhos perfeitos e educados, que não respondem e comam de tudo.


Contudo, existem os dilemas que podem aumentar o nível de cobranças destas mulheres, como por exemplo, trabalhar fora e não conseguir acompanhar o desenvolvimento da criança. Isto pode acarretar um sentimento de culpa e levar o adoecimento mental destas mães.


A mãe que não costuma errar nos cuidados com os filhos transmite a estes a mensagem de que não é permitido errar também. Isto faz com que os filhos se sintam inferiores em relação a ela e incapazes de corresponder à sua expectativa, acarretando, assim, problemas de autoestima.


Para que a mulher não caía nesse extremo, é necessário desconstruir essa visão romântica que muitos possuem sobre a maternidade.


Em primeiro lugar, o mito da maternidade perfeita é muito relativo. Não existe um modelo ideal de parto, de amamentação ou de criação de filhos. O que é certo para uma mãe pode não ser para outra.


É necessário que a mulher aceite suas limitações no seu papel de mãe e de que não poderá atender as exigências dos outros, muito menos ficar se comparando com outras mães para atingir um ideal. Isto ajuda a aliviar seus sentimentos de culpa.


Quando a mãe se torna mais flexível com seu comportamento, torna-se mais fácil desta tolerar que os filhos não são perfeitos, se permitindo uma melhora na comunicação e qualidade do vínculo entre mães e filhos.


O importante é permitir-se ser mãe sem cobranças, culpas ou medos, pois é através dessa autenticidade no relacionamento com o filho que o vínculo afetivo entre ambos se fortalece. Lembre-se: não existe certo ou errado. Maternidade não é prova de aptidão.

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Andréia Krug é Graduada em Psicologia na Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Pós-graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional na Universidade Ritter dos Reis (UniRitter) e com especialização em Psicologia Jurídica (ClipMed). CRP 07/14023. Atende crianças, adolescentes e adultos utilizando a Terapia do Esquema. Realiza orientação de pais e atendimento de orientação on-line. Faz consultoria escolar, avaliação psicológica, palestras e workshops.


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