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Depressão pós-parto: causas e sintomas


Nem sempre a chegada de um bebê causa alegria nas mães. Muitas mulheres podem estar vivenciando este momento com muita angústia, tristeza, irritabilidade, que pode ser característico de uma depressão pós-parto.


A depressão pós-parto se caracteriza por acontecer no momento especial da vida da mulher e que pode interferir nos cuidados do bebê, além das dificuldades de realizar outras tarefas do dia a dia. Trata-se de um transtorno que se desenvolve nas primeiras semanas após o parto ou seis meses depois do nascimento e apresenta os seguintes sintomas:


  • Humor mais deprimido ou mudanças severas de humor;

  • Choro excessivo;

  • Dificuldade de desenvolver uma ligação afetiva com o bebê;

  • Afastamento da família e dos amigos;

  • Alterações no apetite: falta ou excesso de fome;

  • Ausência ou excesso de sono;

  • Fadiga abrupta ou perda de energia;

  • Redução do interesse e prazer nas atividades;

  • Irritabilidade e raiva;

  • Medo frequente de não conseguir ser uma boa mãe;

  • Apresenta sentimento de culpa, vergonha, inutilidade e inadequação;

  • Pensamentos relacionado a prejudicar a si mesma ou seu bebê;

  • Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.


As causas da depressão pós-parto podem estar ligadas com sentimentos de ambivalência sobre a maternidade, com os desejos de se tonar mãe, históricos de depressão em alguma fase da vida, abortos, crise financeira ou conjugal.


Muitas vezes, a depressão pós-parto é de difícil diagnóstico, pois se confunde com o período do puerpério, onde a mãe denota estar mais cansada. Além disso, a mulher sente-se muito cobrada pelos familiares, que tratam a depressão nesse período como “frescura”. Contudo, quando a depressão não é tratada nesta fase, pode perdurar por anos e acarretar problemas na qualidade do vínculo entre mãe-filho, havendo risco para o desenvolvimento cognitivo, emocional e psicológico para este, uma vez que o olhar da mulher é voltado para si mesma e não para a criança.


Portanto, é necessário que os familiares da mulher estejam informados sobre os sintomas da depressão pós-parto e procurem um tratamento psicológico o quanto antes ou, de preferência, na gestação, para que a mulher possa estar preparada para atender as demandas do seu bebê.

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Andréia Krug é Graduada em Psicologia na Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Pós-graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional na Universidade Ritter dos Reis (UniRitter) e com especialização em Psicologia Jurídica (ClipMed). CRP 07/14023. Atende crianças, adolescentes e adultos utilizando a Terapia do Esquema. Realiza orientação de pais e atendimento de orientação on-line. Faz consultoria escolar, avaliação psicológica, palestras e workshops.


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