Depressão pós-parto: causas e sintomas
- Andréia Krug
- 9 de mai. de 2018
- 2 min de leitura

Nem sempre a chegada de um bebê causa alegria nas mães. Muitas mulheres podem estar vivenciando este momento com muita angústia, tristeza, irritabilidade, que pode ser característico de uma depressão pós-parto.
A depressão pós-parto se caracteriza por acontecer no momento especial da vida da mulher e que pode interferir nos cuidados do bebê, além das dificuldades de realizar outras tarefas do dia a dia. Trata-se de um transtorno que se desenvolve nas primeiras semanas após o parto ou seis meses depois do nascimento e apresenta os seguintes sintomas:
Humor mais deprimido ou mudanças severas de humor;
Choro excessivo;
Dificuldade de desenvolver uma ligação afetiva com o bebê;
Afastamento da família e dos amigos;
Alterações no apetite: falta ou excesso de fome;
Ausência ou excesso de sono;
Fadiga abrupta ou perda de energia;
Redução do interesse e prazer nas atividades;
Irritabilidade e raiva;
Medo frequente de não conseguir ser uma boa mãe;
Apresenta sentimento de culpa, vergonha, inutilidade e inadequação;
Pensamentos relacionado a prejudicar a si mesma ou seu bebê;
Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.
As causas da depressão pós-parto podem estar ligadas com sentimentos de ambivalência sobre a maternidade, com os desejos de se tonar mãe, históricos de depressão em alguma fase da vida, abortos, crise financeira ou conjugal.
Muitas vezes, a depressão pós-parto é de difícil diagnóstico, pois se confunde com o período do puerpério, onde a mãe denota estar mais cansada. Além disso, a mulher sente-se muito cobrada pelos familiares, que tratam a depressão nesse período como “frescura”. Contudo, quando a depressão não é tratada nesta fase, pode perdurar por anos e acarretar problemas na qualidade do vínculo entre mãe-filho, havendo risco para o desenvolvimento cognitivo, emocional e psicológico para este, uma vez que o olhar da mulher é voltado para si mesma e não para a criança.
Portanto, é necessário que os familiares da mulher estejam informados sobre os sintomas da depressão pós-parto e procurem um tratamento psicológico o quanto antes ou, de preferência, na gestação, para que a mulher possa estar preparada para atender as demandas do seu bebê.
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Andréia Krug é Graduada em Psicologia na Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Pós-graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional na Universidade Ritter dos Reis (UniRitter) e com especialização em Psicologia Jurídica (ClipMed). CRP 07/14023. Atende crianças, adolescentes e adultos utilizando a Terapia do Esquema. Realiza orientação de pais e atendimento de orientação on-line. Faz consultoria escolar, avaliação psicológica, palestras e workshops.
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