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Dicas para estabelecer limites com os filhos


Sabe-se que o limite é fundamental para o equilíbrio emocional da criança, pois a ensina como controlar seus impulsos. Além disso, serve como regulador dos seus desejos, já que esta precisa saber esperar e a entender que nem tudo é permitido fazer no momento que deseja.


Sendo assim, os pais são responsáveis por estabelecer limites adequados, através de transmissão de regras, rotinas e costumes, que irão contribuir para a formação de um adulto responsável.


No entanto, educar crianças é um grande desafio e, muitas vezes, os pais - com medo de errar na educação dos seus filhos - acabam por serem permissivos demais. A falta de limites faz com que a criança seja impulsiva, com dificuldades de esperar, com pouca tolerância à frustação, tornando-se agressiva e agindo com desrespeito com qualquer pessoa, inclusive com os genitores.


Para que isso não aconteça, o ideal é que os pais exerçam uma autoridade de igualdade com seu filho, isto é, procurar equilibrar as necessidades dele com suas necessidades, sem ser autoritários ou permissivos com este.


Os pais devem ter cuidado para não haver discordâncias na hora de estabelecer limites. Nada de um dos genitores descumprir aquilo que foi combinado anteriormente, principalmente na frente do filho. Do contrário, a criança sempre vai preferir o outro genitor mais permissivo ao invés de obedecer a mãe ou o pai que dá ordens.


Quando for conversar com seu filho, procure lembrar que, agir com firmeza não é a mesma que ser rude ou agressivo. Então, tente manter autocontrole, olhando nos olhos da criança, assim você irá mostrar quem está no comando. Dessa forma, esta irá compreender a situação e a real necessidade de mudança de seu próprio comportamento.


As crianças precisam ser acostumadas a agir dentro de um senso de obrigações. Por isso, deve-se evitar prometer, ou, até mesmo subornar, seu filho com algum brinquedo, para que tenha um bom comportamento.


Existem outros tipos de aprovação perante um comportamento desejável. Um sorriso ou uma palavra de incentivo são suficientes para consolidar o aprendizado de um determinado limite.


A mesma coisa serve em relação às ameaças de tirar algo que a criança gosta; além de ser desgastante, tanto para os pais quanto para o filho, não resulta na mudança esperada. Na situação contrária, também, pode transmitir a ideia de que a transgressão de limites não terá consequências reais quando não se cumpre este tipo de ameaça.


Portanto, mostre à criança que as decisões são combinadas em conjunto, com respeito e cooperação, criando uma noção de responsabilidade, tornando-a mais decidida, disciplinada e participativa.


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Andréia Krug é Graduada em Psicologia na Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Pós-graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional na Universidade Ritter dos Reis (UniRitter) e com especialização em Psicologia Jurídica (ClipMed). CRP 07/14023. Atende crianças, adolescentes e adultos utilizando a Terapia do Esquema. Realiza orientação de pais e atendimento de orientação on-line. Faz consultoria escolar, avaliação psicológica, palestras e workshops.


Fale com a colunista: Cel.: (51) 98245-9115

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