top of page

O transtorno obsessivo compulsivo em crianças


O TOC na infância surge por volta dos 4 anos de idade e se caracteriza por uma ansiedade que faz com que a criança realize rituais repetitivos ou até mesmo compulsivos. São comuns pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes (obsessões), bem como comportamentos ou atos compulsivos.


Os sintomas do TOC infantil são:

  • Qualquer hábito de higiene, repetitivo e exagerado (lavar mão ou tomar banho);

  • Repetição de ações (escrever a mesma palavra ou texto, ler o mesmo livro);

  • Contagem (contar lâminas de uma persiana várias vezes);

  • Checagens compulsivas (verificar várias vezes se a porta está bem fechada);

  • Simetria (na arrumação do armário ou dos brinquedos);

  • Medo de contaminação (dividir o lanche, usar banheiro da escola ou da casa do amigo por considerar nojento/sujo).


Muitas vezes, a criança não tem ideia exata do que está lhe ocorrendo, apenas sente-se compelida a realizar determinada compulsão a fim de aliviar um pensamento intrusivo, ou seja, evitar que algo de ruim possa acontecer com ela ou com seus pais. Portanto, o(a) menino(a) obriga-se a realizar rituais, para diminuir a ansiedade ou desconforto.


A criança com TOC percebe seu comportamento como estranho e ilógico e, muitas vezes, precisa disfarçar ou isolar-se para executar seus atos compulsivos, com medo de que seus colegas possam descobrir e ridicularizá-lo.


Os rituais consomem muito tempo para serem executados, gerando angústia e ansiedade tanto para a criança, quanto para seus familiares. No entanto, os pais acabam se envolvendo e participando dos rituais compulsivos do filho, providenciando os objetos necessários para sua execução como, por exemplo, comprar grandes quantidades de sabonetes, álcool ou atender às exigências deste (não entrar em determinada peça para não contaminá-la). Sendo assim, fazem, pois acreditam que estão ajudando a amenizar o sofrimento da criança.


Por esta razão, o TOC causa muitos prejuízos na vida acadêmica e social da criança. Além disso, dificilmente a doença desaparece com o tempo. Sem um tratamento psicoterápico, tende a se tornar crônico na adolescência e na fase adulta também. Contudo, pode ser amenizado com tratamentos adequados, como psicoterapia combinada com o uso de medicamentos, além de uma psicoeducação dos pais, com objetivo de orientá-los quanto às atitudes em relação à doença.


__________________________________________________________________

Andréia Krug é Graduada em Psicologia na Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Pós-graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional na Universidade Ritter dos Reis (UniRitter) e com especialização em Psicologia Jurídica (ClipMed). CRP 07/14023. Atende crianças, adolescentes e adultos utilizando a Terapia do Esquema. Realiza orientação de pais e atendimento de orientação on-line. Faz consultoria escolar, avaliação psicológica, palestras e workshops.


Fale com a colunista: Cel.: (51) 98245-9115

Whatsapp: 51 99118-4935

e-mail: deiapsico@gmail.com

Fanpage: www.facebook.com/semprefilhos

Instagram:@sempre_filhos




Comments


Posts  
 Recentes 
Olá, seja bem vindo
 

O Blog Vida Bem Vivida foi feito especialmente para você, que está precisando se desligar um pouco do trabalho, das obrigações do dia-a-dia, e zela por um estilo de vida com equilíbrio e saúde..

  • Facebook ícone social
  • Instagram ícone social

© 2017. Orgulhosamente criado 

pela Prado & Müller

Contato
 

Seus detalhes foram enviados com sucesso!

bottom of page